Não tem como negar que o e-commerce está presente na vida de muitos brasileiros e empreendedores, não é mesmo?! Mas você sabe quais são os tipos de e-commerce que existem?
O que você vai encontrar?
ToggleB2B, B2C, C2C, C2B, B2A: se você ainda não conhece esses termos aplicados no comércio eletrônico, este artigo é para você entender essas e outras questões do universo das lojas virtuais.
O que é um e-commerce?
E-commerce, ou em porutugês “comércio eletrônico”, é o termo que se refere a sites que realizam atividades de venda e compra de maneira online.
Vale lembrar que essas transações não envolvem somente a compra e venda do produto em si. É preciso considerar todas as etapas do processo como nota fiscal, fornecedores, previsão de compras, gestão de estoque, logística e muitas outras atividades.
Os tipos de e-commerce tiveram uma expansão nas últimas décadas, principalmente durante a pandemia, substituindo as lojas tradicionais ou se aliando a elas – por exemplo, muitos empreendedores que tinham apenas lojas físicas começaram a vender online também, ingressando assim no varejo híbrido.
Em março de 2020, por exemplo, segundo dados da ABComm, surgiram 80 mil novas lojas virtuais. Entre março e abril, foram 25 milhões de pedidos em 4 mil lojas virtuais. Já o número de clientes com pelo menos uma compra on-line subiu para 1 milhão.
Os dados gerais sobre o setor de e-commerce são significativos, mas algumas marcas têm alcançado resultados impressionantes.
Um exemplo é o Mercado Livre, que registrou a aquisição de 5 milhões de novos clientes entre 24 de fevereiro e 3 de maio, representando um crescimento de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior. É interessante destacar que, dentre esses novos clientes, 2,6 milhões são brasileiros.
Outro exemplo é a Riachuelo que, por sua vez, obteve um crescimento ainda mais impressionante, mesmo sendo uma marca do setor de moda, considerado uma necessidade secundária. Entre 4 e 12 de abril, as vendas on-line da loja apresentaram um aumento de 124%, enquanto o tráfego do site cresceu 56% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Como os e-commerces surgiram?
Há pouco tempo, não havia muitos outros meio de realizar compras se não fosse de forma física. No Brasil, por exemplo, o e-commerce tem menos de duas décadas de existência.
No entanto, com a popularização da internet na segunda metade da década de 90, o e-commerce começou a se assemelhar ao que é hoje. Desde então, o comércio eletrônico deixou de ser uma tendência e se tornou uma realidade sólida para aqueles que buscam facilidade e praticidade ao fazer compras.
Como funciona o e-commerce?
Basicamente, as etapas envolvidas na venda de produtos em um e-commerce são as seguintes:
- Exposição de produtos: os vendedores anunciam seus produtos em uma plataforma online, fornecendo informações detalhadas, como fotos, especificações técnicas, dimensões e preços.
- Pagamento: os consumidores selecionam os produtos desejados e fornecem informações básicas para o cadastro, como nome, endereço e contatos. Em seguida, escolhem um método de pagamento, como cartão de crédito, débito ou boleto.
- Entrega dos produtos: caso haja necessidade de frete, o valor é incluído no total da compra. Após o pagamento, o cliente aguarda a entrega do produto no local escolhido.
Além dessas etapas, existem outras questões relacionadas ao marketing, atendimento ao cliente, pós-venda e muito mais.
Tipos de e-commerce
Existem diferentes tipos de e-commerce no Brasil. Conheça os principais a seguir.
1. Business to business (B2B)
No e-commerce B2B, as transações ocorrem entre empresas, ou seja, é uma empresa vendendo produtos ou serviços para outras empresas via loja virtual.
Exemplos comuns de B2B incluem papelarias e lojas de móveis para escritórios e equipamentos de proteção para construção.
No business to business, o volume de vendas e o faturamento tendem a ser maiores nesse modelo, porém, também há exigências maiores, como rapidez na entrega, alta qualidade nos produtos e serviços, além de disponibilizar um grande volume de produtos.
2. Business to consumer (B2C)
Esse tipo de e-commerce é o mais conhecido, é o que envolve a relação entre uma empresa e o consumidor final.
O B2C é o tipo de e-commerce mais usado por varejistas que vendem produtos como roupas, cosméticos, móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, materiais de construção,entre muitos outros segmentos.
3. Consumer to consumer (C2C)
O comércio de consumidor para consumidor (C2C) é um tipo de e-commerce que se expandiu com a internet, proporcionando diversas oportunidades de compra e venda entre pessoas.
Talvez você já tenha ouvido falar ou até utilizado da OLX (site de vendas de usados em geral), Enjoei (site de venda de roupas usadas) e Estante virtual (site de livros usados).
Nesse formato, os consumidores têm a possibilidade de vender produtos ou até mesmo serviços diretamente para outros consumidores. Isso engloba desde profissionais de limpeza, entregadores, freelancers e outros prestadores de serviços em geral.
Existem inúmeros marketplaces que oferecem um ambiente propício para aqueles que desejam investir nesse modelo de negócio e obter uma renda extra.
4. Consumer to business (C2B)
A relação dessa modalidade se dá entre o consumidor e as empresas, de maneira inversa ao B2C, ou seja, é quando pessoas físicas fazem vendas para pessoas jurídicas.
Esse modelo ainda é pouco explorado, mas tende a crescer em relação a sua praticidade e poucas exigências formais.
5. Business to administration (B2A)
O B2A é um dos tipos de e-commerce mais incomuns, pois esse modelo refere-se a transações realizadas entre empresas e a administração pública. Isso abrange serviços fiscais, previdência social, serviços de emprego, documentos legais, registros, etc.
Para fornecer para o governo, é necessário estar em dia com as leis trabalhistas e o pagamento de impostos, participar e vencer licitações, cotações e/ou tomadas de preço, além de estar cadastrado em um sistema nacional de fornecedores.
Modalidades de e-commerce
Dentro do contexto do E-commerce, existem três modalidades específicas que utilizam diferentes plataformas para o comércio online, são elas:
m-commerce: vendas a qualquer hora e em qualquer lugar
O chamado Mobile Commerce, ou M-commerce, refere-se às transações comerciais ou vendas online realizadas por meio de dispositivos móveis, como smartphones ou tablets.
Atualmente, é difícil encontrar alguém sem um celular ao alcance das mãos. Com o ritmo acelerado da sociedade e o consumo excessivo, a forma mais simples e rápida de fazer compras é por meio de dispositivos móveis.
Essa modalidade representa uma evolução do E-commerce, sendo uma grande oportunidade para conquistar clientes que estão sempre conectados e preferem a mobilidade do smartphone para suas compras.
Além disso, o M-commerce utiliza a interatividade das redes sociais para potencializar as vendas. É possível aumentar a visibilidade da marca, pois as pessoas têm facilidade em compartilhar suas experiências de compra com amigos.
s-commerce: vitrine da rede social
Conhecido como Social Commerce, essa modalidade permite a integração da loja virtual às mídias sociais, possibilitando a interação do usuário com o conteúdo oferecido.
Na página, o consumidor pode avaliar a qualidade do produto, do atendimento, compartilhar, fazer comentários e muito mais.
Quando um produto é compartilhado, a empresa ganha ainda mais visibilidade através de divulgações gratuitas.
t-commerce: do conforto de casa
Essa modalidade, também conhecida como comércio de televisão, utiliza a tecnologia em conjunto com a parte criativa de filmes, séries e comerciais das mais variadas produções independentes.
Existem muitos fatores que contribuem diretamente para o crescimento do mercado de E-commerce no Brasil. Entre eles estão os avanços tecnológicos e o constante desenvolvimento de novas soluções.
Hoje, a TV digital, por exemplo, conta com recursos que permitem uma maior interatividade do telespectador e a exploração de novos campos.
O T-commerce oferece uma nova forma de geração de receita para emissoras, serviços de streaming, marcas, entre outros.
Como gerenciar seu e-commerce
Saber lidar com a burocracia envolvida na abertura de uma loja física pode ser desafiador, mas no ambiente virtual, isso pode se tornar muito mais simples e rápido!
Aqui estão algumas dicas para ajudar você a gerenciar seu e-commerce de forma eficiente:
1. Escolha uma plataforma completa
Opte por uma plataforma que ofereça recursos abrangentes e integrações com outros canais de venda. O sistema vhsys, por exemplo, permite que você crie sua própria loja virtual e faça integrações com a Shopee, NuvemShop, entre outras plataformas renomadas.
2. Utilize funcionalidades que facilitem sua rotina
Ao escolher um sistema de gerenciamento, verifique se ele oferece funcionalidades que agilizam e simplificam suas operações diárias. Recursos como controle fiscal, financeiro, emissão de Nota Fiscal Eletrônica, controle de vendas e estoque em um único lugar são essenciais para otimizar seus processos.
3. Automatize tarefas repetitivas
Identifique tarefas que consomem muito tempo e busque automatizá-las. Por exemplo, o sistema vhsys pode ajudar a automatizar a emissão de notas fiscais eletrônicas, evitando retrabalho e reduzindo erros.
4. Mantenha-se atualizado com as regulamentações fiscais
Fique atento às obrigações fiscais e mantenha seu e-commerce em conformidade com a legislação vigente. Utilizar um sistema que acompanhe as mudanças fiscais e atualize automaticamente suas funcionalidades é fundamental para evitar problemas legais.
5. Analise dados e tome decisões estratégicas
Aproveite as ferramentas de análise disponíveis no sistema para obter insights sobre o desempenho de seu e-commerce.
Avalie métricas como vendas, estoque, margens de lucro e comportamento dos clientes para tomar decisões embasadas e direcionar seu negócio de forma mais eficiente.
Lembre-se de que o ERP vhsys oferece um teste gratuito por 7 dias. Aproveite essa oportunidade para explorar todas as funcionalidades disponíveis e descobrir como ele pode impulsionar seu negócio online.
Uma resposta
Olá, Fernando. Gostaria de saber o seu sobrenome para que eu possa referenciar em meu trabalho acadêmico.
Ótima matéria.
Att,
Igor