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O que é e como fazer Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)?

Tempo de Leitura: 6 minutos
O que é e como fazer Demonstração de Fluxo de Caixa DFC
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Todo empreendedor compreende a importância do controle de fluxo de caixa, entretanto, não é todo dono de negócio que sabe como funciona a DFC, que é a sigla usada para a Demonstração de Fluxo de Caixa. 

Essa prática também mostra-se essencial para ter dados mais precisos sobre a situação financeira e, principalmente, para tomada de decisão dos gestores.

Por esse motivo, separamos alguns conhecimentos sobre a DFC para que você possa fazê-la com tranquilidade.

Confira:

O que é Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)?

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório financeiro que apresenta o fluxo de caixa de uma empresa durante algum período de tempo.

Ela mostra como o dinheiro entrou e saiu da empresa no período em questão, permitindo que os gestores e investidores compreendam a situação financeira da empresa e tomem decisões através de dados reais.

Neste sentido, a DFC é o momento de coletar informações sobre as atividades operacionais, de investimento e de financiamento da empresa. 

Sobre as atividades operacionais: elas referem-se às transações relacionadas à produção e venda de produtos ou serviços.

Já as atividades de investimento são as transações envolvidas na aquisição e venda de ativos de longo prazo, como imóveis, equipamentos e investimentos financeiros. 

E quando falamos sobre atividades de financiamento, falamos de tudo que diz respeito às transações relacionadas ao financiamento da empresa, como empréstimos e emissão de ações.

Outro ponto importante sobre a DFC, é que ela pode ser apresentada em duas formas: método direto e método indireto. 

No método direto, a demonstração apresenta uma lista detalhada de todas as entradas e saídas de caixa ao longo do período. Já no método indireto, a demonstração inicia com o lucro líquido da empresa e há a ação de ajustes que buscam refletir as mudanças no fluxo de caixa.

Mas, para que serve tudo isso? 

A DFC é uma forte ferramenta de controle financeiro, pois essa prática permite que os investidores e analistas compreendam a saúde financeira da empresa e avaliem sua capacidade de gerar fluxo de caixa livre para investimentos futuros e pagamento de dividendos.

Além disso, é uma ferramenta valiosa para os gestores de empresas, que podem usá-la para identificar áreas em que a empresa está gastando excessivamente, bem como oportunidades para reduzir custos e aumentar o fluxo de caixa. 

Como fazer Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) em 5 passos

Agora que você já sabe do que se trata a demonstração de fluxo de caixa, é hora de aprender a fazer!

Para te ajudar nessa tarefa, separamos 5 passos para fazer uma DFC.

Passo 1: Coletar informações

O primeiro passo para fazer uma demonstração de fluxo de caixa é coletar todas as informações financeiras relevantes para o período analisado na demonstração.

Neste caso, lembre-se dos 3 pilares e reúna informações sobre o fluxo de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da empresa. 

Para tirar essas informações, parta para o histórico da sua empresa e revisite demonstrações financeiras anteriores (se houver), extratos bancários, registros contábeis e outras fontes relevantes.

Passo 2: Escolher o método

Agora, é hora de escolher qual dos dois métodos disponíveis mais se encaixa com a sua empresa e objetivo. 

Neste caso, como falamos anteriormente, há o método direto ou método indireto. 

No método direto, você apresenta as informações detalhadas sobre as entradas e saídas de caixa, enquanto no método indireto, você começa com o lucro líquido e faz ajustes para refletir as mudanças no fluxo de caixa.

Passo 3: Identificar as atividades

Neste momento, é preciso identificar quais as atividades que serão apresentadas na demonstração de fluxo de caixa. Incluindo atividades operacionais, de investimento e de financiamento. 

Como falamos anteriormente, as atividades operacionais estão relacionadas à produção e venda de produtos ou serviços, as de investimento são sobre aquisições e vendas a longo prazo e as de financiamento dizem respeito ao financiamento da empresa.

Passo 4: Preparar as informações

Com as informações coletadas e as atividades identificadas, é preciso organizar as informações presentes na sua demonstração.

Sendo assim, essa atividade inclui o ajuste dos valores de acordo com o método escolhido e apresentação desses dados em um formato fácil de entender. 

Lembre-se que é  importante garantir que todas as informações estejam corretas e completas.

Passo 5: Apresentar a DFC

Quando falamos de uma apresentação fácil de entender, quer dizer que você precisa entender quais recursos estão disponíveis para apresentar a DFC.

Neste caso, sua apresentação pode contar gráficos e tabelas para facilitar a leitura e a compreensão das informações. 

Certifique-se de que a DFC esteja em conformidade com as normas contábeis e financeiras aplicáveis.

Fazer uma demonstração de fluxo de caixa pode parecer uma tarefa complexa, mas com a coleta adequada de informações e a organização correta das atividades, o processo pode ser simples!

Vantagens de ter a Demonstração de Fluxo de Caixa

As vantagens de uma DFC são ótimas para justificar o esforço de fazer uma demonstração de fluxo nas empresas, afinal, ela oferece grandes benefícios e uma visão cada vez mais clara para os gestores.

Para exemplificar, separamos algumas dessas vantagens: 

Melhor compreensão do fluxo de caixa

A DFC ajuda a compreender como o dinheiro está sendo movimentado dentro da empresa, pois através da análise há esclarecimentos de onde há entradas e saídas de recursos financeiros. 

Neste caso, a prática contribui muito para a empresa monitorar de perto seu fluxo de caixa e tomar decisões importantes sobre gestão do dinheiro.

Identificação de problemas financeiros

Ao fazer uma DFC, é possível identificar problemas financeiros antes que eles se tornem crises. Já que essa prática permite identificar se há desequilíbrio entre as entradas e saídas de caixa, e se está gastando mais do que deveria. 

Neste sentido, é muito mais fácil (e rentável) corrigir problemas e evitar possíveis dificuldades financeiras.

Planejamento financeiro

Com a DFC, a empresa pode planejar seu fluxo de caixa com mais precisão e tomar decisões estratégicas com base em informações precisas. 

Neste caso, os gestores conseguem uma visão sistêmica que permite projetar cenários futuros e ajustar as operações da empresa para atingir os objetivos financeiros.

Avaliação de investimentos

Ao fazer a demonstração de fluxo de caixa, é mais fácil avaliar a viabilidade de investimentos. A empresa pode verificar se um determinado investimento gerará fluxo de caixa suficiente para cobrir os custos e gerar lucro. 

Comunicação com investidores

A DFC é a ferramenta perfeita para comunicar dados financeiros aos investidores. Neste sentido, como você já pôde notar, essa prática acessa informações sobre como a empresa está gerenciando seu fluxo de caixa.

Além disso, é possível saber como as decisões financeiras estão afetando os resultados financeiros.

Diferença entre DRE e DFC

Embora ambas as demonstrações forneçam informações importantes sobre a saúde financeira da empresa, existem algumas diferenças entre elas.

Neste caso, a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) é uma demonstração financeira que incide sobre a receita total da empresa, os custos e despesas associados a essa receita e o lucro líquido resultante dessas operações. 

Basicamente, o DRE mostra mais do desempenho financeiro do negócio durante o período de tempo escolhido.

Já a DFC é apenas uma demonstração sobre o fluxo de caixa da empresa durante um determinado período de tempo. 

Como falamos anteriormente, esse método apresenta as fontes de caixa (como vendas, investimentos e financiamentos) e as saídas de caixa (como despesas operacionais, investimentos em ativos e pagamento de dívidas). 

Para evidenciar e simplificar a diferença entre as duas práticas, vamos aos conceitos:

  • A DRE é sobre o desempenho financeiro da empresa em relação às receitas e despesas.
  • A DFC é essencial para gerenciar o fluxo de caixa da empresa e identificar problemas financeiros.

Como facilitar a realização da DFC?

Você deve estar se perguntando: se essa prática é tão importante, já existe alguma maneira de simplificá-la?

A resposta é sim! Sempre há um jeito de otimizar e até mesmo automatizar algumas demonstrações financeiras. Por esse motivo, separamos 4 formas de facilitar a realização da DFC: 

  • Manter registros financeiros precisos: Essa solução é manual, e consiste no ato de atualizar os dados que serão utilizados. Neste caso, inclui atividades como: registrar todas as entradas e saídas de caixa e  manter documentação adequada de todas as transações financeiras. 
  • Utilizar fluxogramas e mapas de processo: Fluxogramas e mapas de processo são ferramentas visuais que podem te ajudar a identificar e mapear o fluxo de caixa. Neste caso, eles mostram de maneira intuitiva como o dinheiro é recebido, gasto e investido na empresa. Dessa forma, as ferramentas podem ajudar a entender como o fluxo de caixa funciona na empresa e a identificar onde ocorrem as entradas e saídas de caixa.
  • Consultar um profissional financeiro: Seja um contador ou consultor financeiro, consultar um profissional pode ser uma maneira eficaz de realizar a DFC. Neste caso, esses profissionais têm experiência em gerenciamento financeiro e podem oferecer orientação e suporte durante o processo de criação da DFC.

Quer saber mais sobre DFC e assuntos de gestão financeira?

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O que é e como fazer Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)?
Ana Flávia Franco

Graduanda em Letras Português na UTFPR que decidiu explorar o mundo da comunicação e os diferentes formatos de texto que só o digital pode oferecer. Apaixonada por inovação, produz conteúdos que buscam simplificar os conceitos complexos ligados à gestão, empreendedorismo e tecnologia.

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