Chega fim do mês e você se vê suas economias cada vez menores e sua empresa cada vez mais endividada, não é?
O que você vai encontrar?
TogglePara sanar algumas das dívidas, muitas pessoas procuram negociar suas pendências. Mas qual a melhor forma de fazer a renegociação?
Preparamos algumas dicas para você organizar e quitar suas dívidas. Confira!
Organize-se
Antes de entrar em absoluto desespero, organize as suas dívidas e separe as que precisam ser resolvidas com mais urgência.
Analise as possibilidades de arcar com essa dívida e as possibilidades de renegociação.
Prioridades
Priorize as dívidas mais importantes para a sobrevivência do seu negócio: luz, água, aluguel e outras contas que sejam essenciais para a permanência do seu negócio e o bem-estar dos seus funcionários devem ser as primeiras da lista.
Dívidas bancárias
Outras dívidas que necessitam de atenção redobrada e também precisam ser priorizadas são as dívidas bancárias como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos. As dívidas bancárias possam altas taxas de juros que, quanto mais tempo você leva para pagá-las, mais difícil fica entrar em um bom acordo e quitar essas pendências.
Começando a negociação
Procure renegociar suas dívidas diretamente com os credores. Embora hoje tenhamos a opção de quitar dívidas pela internet, na maioria das vezes a opção não é ideal para a sua situação financeira, já que as negociações online seguem um padrão.
Portanto, se a renegociação online não estiver dentro do seu orçamento, vá até o seu credor e negocie pessoalmente. Prepare uma proposta de pagamento de acordo com suas possibilidades, de modo que isso não prejudique o seu bolso e você consiga fazer um acordo saudável para ambos.
Peça ajuda
Caso você não consiga renegociar suas dívidas sozinho, procure ajuda especializada. O Procon, por exemplo, realiza mutirões de renegociação de dívidas em vários estados.
Para casos mais extremos de endividamento, deve-se procurar a Defensoria Pública, que hoje conta com um programa em parceria com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) para ajudar os “superendividados”, o consumidor que efetuou inúmeros empréstimos e perdeu a capacidade de pagamento das suas despesas básicos. Esse consumidor se encontra em uma situação de vulnerabilidade econômica, quase falido.
Evite novas dívidas
Com suas dívidas organizadas e encaminhadas, é a hora de repensar seus hábitos financeiros. Corte gastos desnecessários e evite o uso desenfreado de cartões de crédito e cheque especial. Além disso, evite parcelamentos de longo período (principalmente se a compra for pequena).
Faça um planejamento econômico mensal e organize a sua vida financeira, administrando o dinheiro para pagar as contas básicas, gastos necessários e gastos imprevistos.
Além disso, é importante ter um fundo de emergência equivalente a, pelo menos, três meses de gastos. Essa reserva é a garantia de que você não ficará no vermelho em caso de emergência.
Tem mais dicas para sair do vermelho? Conta para a gente!