Há algum tempo atrás, falamos aqui no blog da VHSYS da Revolução das Fintechs, inovadores prestadores de serviços financeiros.
No entanto, como todo negócio surgido em território nacional, as fintechs também são passivas de regulamentações. E, hoje, vamos entender o porque dessa necessidade.
O que é uma fintech?
Basicamente falando, as fintechs são empresas que utilizam a tecnologia para oferecer produtos inovadores de serviços financeiros. Com o intenso uso da tecnologia, esses novos produtos e serviços são mais práticos, eficientes e feitos para dispositivos móveis (smartphones e tablets).
O sucesso das fintechs deve-se ao modelo de negócio focado no meio digital, a fim de facilitar o dia a dia do consumidor, reduzir a burocracia e oferecer bons produtos e serviços sem gastar tempo, recursos (como papel) e, principalmente, dinheiro.
Os perigos nas fintechs
Assim como muitos negócios cujo funcionamento dependa dos meios digitais, as Fintechs também correm riscos de fraude. Se parar pensar nos serviços financeiros em geral, uma pequena movimentação financeira fraudada pode gerar grandes problemas para usuários e destinatários.
Regulamentação
No Brasil, a maior parte das fintechs prestam serviços de pagamentos. Neste caso, em específico, surgiu a Lei nº 12.865 que possibilita a participação do setor de telecomunicações na oferta de serviços de pagamento.
Com isso, será possível ao cidadão, principalmente aquele que ainda não tem contra em banco, participe de arranjos de pagamento que utilizem terminais de acesso aos serviços de telecomunicações de sua propriedade.
Conclusão
Ser regulamentado não significa tornar um serviço em algo burocrático e ruim, como é o que acontece no atual mercado financeiro. Entretanto, startups cujos objetivos sejam, justamente, mudar esse plano, precisam de cautela e organização, justificando, assim, a necessidade de regulamentação.
A lei viabiliza a criação de um ambiente mais seguro para a prestação de serviços de pagamento por instituições não financeiras, denominadas instituições de pagamento.
Um setor devidamente regulado incentiva, também, a competição, com maior oferta de serviços financeiros, criando condições para facilitar o processo de inclusão financeira.
Assim, um cidadão sem conta-corrente e sem acesso aos serviços de pagamento tradicionais, ofertados pelos bancos, pode fazer pagamentos e transferências por intermédio de outras empresas.
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