Mais um ano começou e, com ele, pensamentos renovados para mudanças e novidades pelo ano que está por vir. No entanto, muitas coisas permanecem as mesmas, prejudicando todos à sua volta. No caso de uma empresa, por exemplo, uma cultura tóxica que permanece inalterada não só deixa o trabalho estagnado como aumenta a insatisfação dos funcionários e provoca o turnover.
Mas como identificar uma cultura tóxica e o que deve ser feito para mudar isso?
Fofocas e comentários inapropriados
Conversar sobre assuntos pessoais em ambiente de trabalho é algo normal. Porém, os gestores devem ficar atentos quando os assuntos transformam-se em fofocas sobre funcionários e chefes. Um assunto mal interpretado pode não só prejudicar indivíduos da sua equipe como também enfraquece a sua imagem de liderança, visto que um comentário mal colocado pode gerar insatisfação coletiva.
O que fazer? Exercite o feedback. Eventualmente realize pesquisa de satisfação interna para saber os pontos que precisam ser tratados, o que deve ser melhorado, como seus colaboradores enxergam sua empresa e a sua liderança, bem como, o que esperam de ambas e se seus trabalhos são valorizados na empresa.
Desmotivação
Já conversamos em outros artigos que a desmotivação é o resultado de uma série de eventos que transformam o ambiente de trabalho em um verdadeiro campo de batalha. Falta de respeito entre colaboradores e gestores, ambiente desconfortável e inseguro, falta de reconhecimento e falta de tato para lidar com sua equipe são alguns dos principais motivos que levam à insatisfação de um colaborador e à sua demissão.
O que fazer? Invista em sua equipe e promova o bem-estar e respeito entre seus colaboradores. Estabeleça metas realistas e valorize o trabalho do seu time. Estimule a autonomia de cada colaborador, aumentando sua capacitação e otimizando sua performance nas tarefas da empresa.
Turnover
Se a desmotivação é o resultado de uma sucessão de eventos desagradáveis no ambiente de trabalho, a demissão é o resultado final deste ciclo e, o turnover, a mostra de que sua empresa precisa, urgentemente, de ajuda.
Os gestores que acreditam que a alta rotatividade de funcionários não afeta o trabalho da sua empresa, com certeza não conseguem enxergar que seu negócio vai de mal a pior. Portanto, se sua empresa sofre com o turnover de funcionários, investigue as possíveis causas e trabalhe em cima disso para alinhar os seus objetivos e os de seus colaboradores.
O que fazer? Em momentos de crise interna, o feedback mostra-se cada vez mais essencial para o gerenciamento dos seus negócios e a gestão de pessoas. Portanto, seja transparente e converse abertamente e respeitosamente com sua equipe. Esteja aberto à críticas e sugestões e use-as para melhorar sua empresa.
Chefes ditadores
O último e talvez mais sensível ponto deste artigo: os chefes que agem como ditadores. Todo ambiente de trabalho, para ser favorável a todos, precisam de pequenas atitudes provenientes do bom senso de gestores e colaboradores.
Porém, quando gestores passam a estabelecer regras rígidas e sem sentido para garantir a alta produtividade, é aí que o problema começa. Proibir o uso de celulares em horário de trabalho, por exemplo, é uma causa perdida – não apenas pelo hábito enraizado em nosso cotidiano, mas pela falta de confiança nos colaboradores, afinal, quem está ocupado não terá tempo para bisbilhotar o celular.
Um chefe mostra-se ditador ao centralizar o poder de tomar decisões e estratégias para si mesmo, ignorando que há pessoas capacitadas para o auxiliar no direcionamento dos negócios. A isso soma-se a prepotência e o desrespeito e o resultado será o ciclo vicioso de toxicidade pautados no que vimos acima.
E o que fazer neste caso? Gerenciar um negócio e as pessoas envolvidas nisso não é tarefa fácil. Para isso, é necessário maturidade, integridade, paciência e atenção para lidar com personalidades e objetivos distintos, bem como, alinhar essas diferenças e utilizá-las para o crescimentos profissional do seu time e o crescimento da sua empresa.
Trabalhar sua inteligência emocional possibilita a empatia, a compreensão e entendimento do que sua equipe precisa, o que podem oferecer pela sua empresa e o que esperam receber em troca.
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