Declarar falência é um dos momentos mais críticos para uma empresa. Segundo pesquisas da Boa Vista SCPC, em 2016, houve um crescimento de 13,7% de empresas que pediram falência entre janeiro e outubro.
Embora a falência gere sentimentos de frustração e fracasso, grande parte dos motivos que levam uma empresa a fechar suas portas é, justamente, a falta de planejamento e administração.
Para que isso não ocorra com seu negócio, listamos alguns dos motivos que levam uma empresa à falência. Confira!
O que caracteriza a falência de uma empresa?
O fracasso financeiro de uma empresa é ditado pela incapacidade de pagar pelas dívidas, funcionamento do local e obrigações comerciais, neste caso, é declarado falência do negócio.
Basicamente, quando as dívidas de uma empresa são maiores do que os seus ativos, significa que ela não tem dinheiro para pagar o que deve, essa insolvência é um indicador muito importante de que a empresa está caminhando para falir.
Essa situação pode acontecer por diversos motivos que vão desde cenários econômicos globais até a má administração da empresa.
Neste sentido, uma empresa que está na situação citada acima pode ser forçada a declarar falência legal, que é um processo judicial formal que permite que a empresa liquide os seus ativos e pague as dívidas que estão correndo.
Em alguns casos, a empresa pode até ser capaz de se reestruturar e continuar mesmo após o processo de falência, mas o mais comum é que seja liquidada e encerrada.
Mas, além do fim do negócio, quais consequências sofrem os proprietários, empregados e credores da empresa?
Para os proprietários, as consequências são bem significativas, eles podem perder todo o dinheiro investido na empresa e os funcionários podem perder os seus empregos. Já os credores, correm o risco de não receberem todo o dinheiro, especialmente se a empresa não tiver ativos suficientes para cobrir dívidas.
Entretanto, é importante relativizar as consequências porque a falência não é necessariamente o fim de uma empresa. Existem alguns casos de empresas que foram à falência e se recuperaram em seguida, seguindo com muito sucesso no futuro.
Claro que, nesses casos, as organizações em questão aprenderam com seus erros e implementaram mudanças nas operações e na gestão financeira.
Agora que você já sabe o que caracteriza a falência de uma empresa, separamos alguns pontos de atenção na sua gestão empresarial que podem levar a empresa à falência. Confira:
Falhas na gestão do negócio que levam uma empresa à falência
Não estudar e acompanhar o mercado
Quando a empresa não está atenta às mudanças e tendências do mercado, as consequências são grandes! Uma das perdas é a da competitividade, afinal, quando a corporação não está ciente de como o mercado está, ela pode ficar para trás em relação aos seus concorrentes.
Além disso, as empresas que não estudam e não acompanham o mercado podem perder oportunidades de crescimento e expansão. Afinal, sempre há novos projetos a serem explorados e oportunidades de expandir os negócios, é preciso estar atento no que acontece no mercado para aproveitá-las.
Estar por fora do que acontece no mercado também descredibiliza as empresas e afeta diretamente a reputação, afinal, ela pode ficar desatualizada em relação aos seus concorrentes e ser vista como obsoleta pelos clientes.
Isso pode afetar negativamente a imagem da empresa e sua capacidade de gerar receita no longo prazo.
Falta de planejamento estratégico
O planejamento estratégico é um fator muito importante para saber onde alocar os recursos, neste caso, quando uma empresa não tem a visão clara sobre as suas metas e prioridades, pode gastar dinheiro em projetos que não são viáveis e que não geram retorno financeiro esperado.
Além disso, a falta de planejamento estratégico pode impedir que a empresa invista em inovação e assim possa se adaptar às mudanças do mercado, com a falta desse viés inovador, a empresa pode perder a competitividade e isso pode levar a uma crise financeira.
Outro fator, sem planejamento estratégico, os líderes podem sofrer pela falta de direção e com falta de estratégia clara, os funcionários podem ficar desmotivados. Dessa forma, pode haver queda de produtividade e qualidade do trabalho, alterando sua capacidade de gerar receita.
Precificação inadequada
Com a precificação inadequada dos produtos e serviços há uma consequência muito grave: redução da margem de lucro. Quando uma empresa cobra um preço muito baixo pelo que oferece, ela pode não conseguir cobrir os custos de produção e operação, o que reduz a margem de lucro.
Essa falta de lucro pode impactar negativamente no capital de giro, impedindo a empresa de arcar com as despesas de funcionamento.
Por outro lado, empresas que cobram valores muito acima do mercado pelos seus produtos ou serviços, podem perder competitividade e fazer com que o público escolha outras empresas que ofereçam preços mais competitivos.
Neste sentido, pode haver uma queda nas vendas e, consequentemente, na receita da empresa.
Falta de controle financeiro
Quando uma empresa não tem controle efetivo das suas finanças, ela pode gastar mais do que pode e ficar sem recursos financeiros para manter-se em funcionamento e para investir em novos projetos.
Neste caso, a falta de gestão financeira pode levar a incapacidade de gerir o dinheiro de maneira assertiva, o que pode levar a empresa à falência.
Outro problema de não fazer o controle financeiro corretamente é a dificuldade de tomar decisões estratégicas, afinal, quando não há uma visão clara das finanças, a tomada de decisão se baseia em suposições e não em dados financeiros reais.
A consequência disso são investimentos inadequados, aquisições desnecessárias e decisões financeiras arriscadas, o que pode afetar negativamente a saúde financeira da empresa.
Falta de ferramentas de gestão
A tecnologia está aí para ajudar e uma das formas mais eficazes de utilizar da inovação são as plataformas de gerenciamento empresarial, que ajudam a otimizar processos, gerenciar recursos e aumentar a produtividade das equipes.
Neste sentido, a falta de uma ferramenta pode levar a problemas que podem, em última instância, levar uma empresa à falência.
Afinal, a ineficiência é uma das principais consequências de não ter uma ferramenta de gestão. Dessa forma, o gestor, sozinho, deve gerenciar os recursos e processos e as tarefas manuais e repetitivas não são produtivas, além de estarem suscetíveis a erros humanos.
Por esses motivos, é importante contar com as ferramentas que auxiliem os gestores a fazer uma gestão eficiente e assertiva, a fim de proporcionar dados reais e relevantes para tomada de decisões, sem precisar consumir a produtividade da gestão
Dessa forma, a empresa pode focar no que realmente importa: o core-business. E assim, evitar os riscos de ir à falência.
Como fazer uma gestão de negócio eficiente para evitar a falência?
Agora que você já sabe os pontos de atenção na gestão de negócio para evitar a falência da sua empresa, elencamos algumas dicas de como fazer uma gestão eficiente.
Afinal, sabendo onde não é para errar e focando onde podemos acertar, a chance de se sair bem é muito maior!
Confira:
- Monitoramento financeiro
A gestão financeira é um aspecto crítico de uma gestão de negócio eficiente.
É importante manter um registro preciso das receitas e despesas da empresa, para garantir que haja dinheiro suficiente para cobrir as operações diárias e investimentos futuros.
Neste sentido, é essencial monitorar regularmente os indicadores financeiros, como fluxo de caixa, lucro líquido e margem de lucro. Para isso ser ainda mais eficiente, conte com um software de gestão para te ajudar e otimizar essas tarefas.
- Gerenciamento de riscos
Gerenciar os riscos do negócio faz parte de uma gestão eficiente, afinal, é essencial para o crescimento da empresa fazer a identificação e avaliação dos riscos que a empresa enfrenta para poder conter.
Dentre esses riscos estão os problemas internos, mudanças no mercado e até mesmo a concorrência. Com uma estratégia de gerenciamento desses e demais riscos, é possível se preparar para os tempos difíceis e minimizar os impactos negativos.
- Comunicação eficaz
Uma boa comunicação é a chave para que as empresas tenham uma gestão eficiente.
Neste sentido, é importante garantir que todos os funcionários estejam cientes das metas e objetivos da empresa, bem como de suas responsabilidades e tarefas diárias. Dessa forma, sua empresa tem funcionários mais engajados e comprometidos com os objetivos da organização.
Além desse fator, a comunicação também é importante com clientes, fornecedores e outros parceiros de negócios. Neste sentido, a comunicação pode abrir portas para fidelizar clientes, melhorar as condições com os fornecedores e firmar parcerias promissoras com seus parceiros.
Com toda certeza, isso irá influenciar positivamente na receita da empresa e, consequentemente, minimizará as chances de falência.
- Investimento em tecnologia
Se para conter os riscos que levam as empresas à falência estão na gestão de negócio, nada mais indicado do que confiar em uma tecnologia para fazer esse gerenciamento.
Isso porque, no mercado existem opções nichadas e especializadas em diferentes tipos de segmentos, o que pode ajudar o seu negócio a poupar tempo, dinheiro e a crescer através da expertise dessas ferramentas.
Sendo assim, o uso de ferramentas é um investimento essencial para manter a gestão de negócio cada vez mais eficiente, reduzindo erros, automatizando processos e tarefas e otimizando o dia-a-dia de toda corporação.
Procurando por dicas de Gestão de Negócio?
Acompanhe o blog da vhsys e saiba mais sobre como fazer uma gestão de negócio cada vez mais eficiente!
